O curso de licenciatura em Química do campus de União da Vitória da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) destacou o potencial da erva-mate por meio de uma série de palestras realizadas no primeiro semestre de 2024. Estas palestras fazem parte do projeto “Química, Sociedade e Re(Eventos) em Extensão”, coordenado pela Profa Dra Sandra Regina de Moraes, que visa promover a interação entre a universidade, a educação básica e a comunidade e oferece minicursos, eventos, oficinas e outras atividades focadas na formação inicial de professores de Química. 

O ciclo foi intitulado “Da terra à universidade: a história, química e potenciais na erva-mate”. Na aula inaugural do curso de Química, realizada no dia 18 de abril, contou com a presença do palestrante Naldo Hiraki Vaz, pós-graduado em Gestão Financeira e gerente industrial da Evomate, indústria ervateira do Grupo Dissenha de União da Vitória, que proporcionou uma visão geral da erva mate no mercado nacional e internacional, além de promover aos estudantes a oportunidade de interagir com especialista da área. 

Em 15 de julho, celebrou-se o Dia do(a) Químico(a) com a Parte 2, contando com as convidadas Juliane Seleme Brehmer, mestre em Ciências Farmacêuticas e diretora técnica da Seleme Exportadora de Erva-Mate, além de Fabiana Kalyne Ludka, doutora em Bioquímica, mestre em Neurociências, farmacêutica e licenciada em Química, que também é egressa do curso de Química do campus de União da Vitória da Unespar. Nesta palestra, foram apresentados os principais componentes bioativos da erva-mate, os benefícios do consumo e as propriedades biológicas da erva mate no SNC (Sistema Nervoso Central).  

De acordo com a Profa Dra Dileize Valeriano da Silva, o objetivo do ciclo de palestras tendo a erva mate como temática foi apresentar aos alunos a relevância em conhecer os potenciais da planta e as possibilidades de atuação profissional em pesquisas na área da Química, dada sua importância econômica para o estado do Paraná e para a região Sul. “Já para a atuação docente na educação básica, essa temática pode ser explorada em sala de aula para contextualização do ensino da química, envolvendo questões sociais, ambientais e tecnológicas, por exemplo”, destacou a docente.