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Estudantes de História compartilham vivência em exposição no Museu Aniz Domingos

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por publicado: 15/05/2025 13h50 última modificação: 15/05/2025 19h42

Na última segunda-feira, 12, foi inaugurada a exposição coletiva “Patrimônios vivos: o que as árvores nos lembram do passado e do presente?”, no Museu Histórico Aniz Domingos, em União da Vitória. A iniciativa integra a programação da 23ª Semana Nacional de Museus e é coordenada pelo professor Dr. Michel Kobelinski, do Colegiado de História da Unespar, em parceria com Israel Checozi e a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.
A mostra contou com a participação ativa dos estudantes da primeira série do curso de História do Campus de União da Vitória, que vivenciaram uma experiência educativa voltada à reflexão sobre memória, natureza e identidade.
Em sua fala na divulgação da instalação, o professor Michel destacou o papel simbólico das árvores como testemunhas silenciosas da história:

“Há árvores que vivem como quem se lembra. Árvores que guardam entre raízes profundas e galhos retorcidos o que o tempo tentou apagar. Testemunhas que não falam, mas resistem, silenciosas, persistentes... como a Araucária, símbolo de majestade e resistência. Nesta exposição, a floresta é um arquivo vivo: cada tronco é uma página, cada folha uma memória. Caminhar entre elas é ouvir os erros do passado que ainda pulsam e sentir a responsabilidade por um futuro que depende do cuidado que hoje ousamos oferecer".

Uma nova perspectiva sobre memória e território

Para a estudante Eduarda Stec Fink, a proposta proporcionou um olhar diferente sobre o patrimônio natural e cultural da região: “No dia a dia, vemos as árvores, mas não refletimos sobre sua importância histórica e simbólica. Os textos que o professor trouxe durante a preparação nos levaram a pensar profundamente. Estávamos todos muito empolgados para a exposição, e cada grupo se dedicou para criar algo especial para o museu”.
Ela também destacou o envolvimento coletivo como fator essencial para o sucesso do projeto: “Foi uma experiência muito gratificante. Cada um contribuiu de forma única — ajudando na montagem, fotografando, gravando. Todos se empenharam ao máximo para que tudo desse certo”.

Depoimentos anônimos evidenciam impacto da experiência

Além dos relatos individuais, a organização da exposição colheu impressões anônimas dos(as) estudantes por meio de um formulário de avaliação. Veja alguns trechos:

“Grande reflexão, principalmente a respeito das árvores e de sua importância como memória e patrimônio.”

• “Pela primeira vez, tive uma percepção diferente dos espaços de exposição de patrimônios públicos. Pude enxergar como esses locais se tornam significativos quando geram identificação, preocupação e desejo de transformação.”

• “Foi uma experiência incrível. É bonito ver a comunidade reunida para discutir um tema tão essencial quanto a presença e o papel das árvores em nossas vidas.”

A exposição segue em cartaz no Museu Histórico Aniz Domingos e está aberta ao público.