É o projeto “Alunos com Indicativo de Altas Habilidades/Superdotação e a Construção de Cenários Animados com o Geogebra”, do campus de União da Vitória, que tem na coordenação a docente Maria Ivete Basniak, do Colegiado de Matemática e como orientador o docente Felipe Wisniewski, além das bolsistas recém-formadas Emili Boniecki Carneiro e Laura Antonia de Souza, também do curso de Matemática, e dos bolsistas alunos de graduação Heliza Wionzek e Luiz Gustavo Arndt Pivotto.

Segundo a coordenadora, no projeto, os alunos com indicativos de altas habilidades e/ou superdotação “são convidados a construir cenários animados no software GeoGebra, em que os contextos dos cenários servem de estímulo ao envolvimento dos participantes, enquanto que o uso das ferramentas do software GeoGebra faz emergir conceitos matemáticos durante as discussões. Tudo isso cria um ambiente estimulante e desafiador para os alunos”, esclarece.

Atualmente, pontua a docente, o projeto atende cerca de 30 alunos, de 11 a 18 anos, alguns do ensino fundamental e outros do ensino médio, todos com indicativos de altas habilidades e/ou superdotação e estudantes do Colégio Estadual Barão do Cerro Azul, em Cruz Machado, onde ocorre o atendimento. A escolha do município se deu por conta das regras do programa Universidade sem Fronteiras, para atender municípios com baixo índice de desenvolvimento humano. “Como estamos no início do ano letivo, estamos negociando parceria com mais colégios do município. Vale destacar que, somando os participantes de todas as edições, foram atendidos mais de 400 estudantes”, revela.

A docente conta que o projeto tem por objetivo realizar grupos de estudo e pesquisa teórico e prática sobre ensino e aprendizagem de matemática, sobre inclusão, especialmente no que se refere a pessoas com altas habilidades/superdotação, intensificando o contato entre a Educação Básica Pública e o Ensino Superior. Elaborar cenários animados e oficinas para os alunos e seus professores gerando ações inovadoras voltadas à educação, com vista à melhoria da qualidade de vida da população paranaense.

Outro objetivo, conforme Maria Ivete, é realizar oficinas com alunos e seus professores, construindo cenários animados que utilizem e discutam conteúdos de matemática, permitindo o conhecimento e prática ao futuro educador e professores de matemática, para que ele se torne agente da construção e da reconstrução da comunidade em que atua, criando e utilizando estratégias didáticas e pedagógicas adequadas à realidade do local em que realiza suas atividades e que atua profissionalmente e, por fim, promover a divulgação do projeto participando ativamente de eventos de extensão da região, divulgando as ações nas redes sociais e meios de comunicação, fomentando a produção de análises e práticas visando a melhoria da condição social que sejam adequadas às reais necessidades do sistema de educação no Paraná.

A edição vigente do projeto iniciou dia 1º de novembro do ano passado e faz parte do Programa Universidade Sem Fronteiras. Porém, é uma continuação de outros dois projetos similares, que também integraram o mesmo programa, cada um com um ano de duração. O primeiro iniciou em 2021. As duas edições anteriores atenderam o público da cidade de União da Vitória.

Mais informações pelo e-mail  picgeogebra@gmail.com.