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Planos de ensino

por rafael.oliveira publicado 16/12/2019 15h36, última modificação 16/12/2019 15h36

 

Disciplina

ECOLOGIA DE RIOS

Docente

Dr. Alcemar Rodrigues Martello

Carga horária

36h

Ementa: Estrutura e funcionamento dos ecossistemas aquáticos continentais. Fatores hidrológicos, físicos e químicos de importância para a biota nos cursos de água. Biodiversidade em ambientes aquáticos continentais. Ações antrópicas nos ecossistemas aquáticos continentais. Bacias hidrográficas. Métodos de coleta e análise.

Objetivos

  • Conhecer as características limnológicas (morfológicas, físico-químicas e biológicas) dos ambientes lóticos.
  • Estudar as principais teorias ecológicas relacionadas aos ambientes lóticos.
  • Entender a estrutura das principais comunidades de ambientes lóticos, enfatizando suas adaptações morfo-fisiológicas, produtividade e utilização no biomonitoramento destes ambientes.
  • Proporcionar aos alunos o conhecimento da dinâmica do metabolismo dos ambientes lóticos.
  • Apresentar os principais métodos de amostragem e análise de dados relacionados ao estudo dos ambientes lóticos.
  • Compreender e identificar os processos de impactos ambientais ocasionados pela ação antrópica nos ecossistemas aquáticos da nossa região, avaliar e buscar soluções para os problemas relacionados a estas interações.

Conteúdos

  • Estrutura e funcionamento dos ecossistemas aquáticos continentais.
  • Fatores hidrológicos, físicos e químicos de importância para a biota nos cursos de água.
  • Biodiversidade em ambientes aquáticos continentais.
  • Ações antrópicas nos ecossistemas aquáticos continentais.
  • Bacias hidrográficas.
  • Métodos de coleta e análise.

Procedimentos metodológicos

  • Exposição oral dialogada.
  • Leitura de artigos.
  • Saída de campo.

Avaliação

  • Apresentação de seminários
  • Relatório final

Referências básicas:

ALLAN, J. D.; CASTILLO, M. M. Stream Ecology: Structure and function of running waters. 2.ed. Dordrecht: Springer, 2007.

CIÊNCIA & AMBIENTE. Rios da América.Santa Maria: EdUFSM, v.1, n.1, 2010.

ESTEVES, F. A. Fundamentos de Limnologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2012. 790 p.

Referências complementares:

BICUDO, C. E. M.; BICUDO, D. C. Amostragem em Limnologia. São Carlos: Rima, 2006. 372 p.

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia Fluvial. São Paulo: Edgard Blucher, 1981.

FRAGOSO Jr., C. R. Modelagem Ecológica em Ecossistemas Aquáticos. São Paulo: Oficina de Textos, 2009. 304 p.

MACHADO, C. J. S. Gestão de águas doces. São Paulo: Interciência, 2004. 372 p.

REBOUÇAS, A. C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J. G. Águas Doces no Brasil. 3.ed. São Paulo: Editora Escrituras, 2006. 748p.

RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

TUNDISI, J. G.; TUNDISI, T. M. Recursos hídricos no século XXI. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. 328 p.

TUNDISI, J. G.; TUNDISI, T. M. Limnologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 632 p.

 

Disciplina

MARCADORES GENÉTICOS NA CONSERVAÇÃO BIOLÓGICA

Docente

Dr. Rafael Bueno Noleto

Carga horária

36h

Ementa: Conceitos de genética populacional. Estrutura do DNA em organismos diploides e marcadores de DNA. Marcadores cromossômicos. Aplicações de marcadores genéticos. Fontes da Variabilidade genética. Perda da diversidade genética em populações pequenas. Endocruzamento e perda de potencial adaptativo. Resolução de incertezas taxonômicas. Manejo genético de espécies ameaçadas e de interesse econômico. Contribuições da genética para a conservação.

Objetivos:

  • Entender a estrutura do DNA e as aplicações dos marcadores cromossômicos e moleculares.
  • Analisar de forma crítica as teorias da genética populacional.
  • Compreender a diversidade genética e a dinâmica evolutiva de populações naturais.
  • Compreender as consequências genéticas do tamanho populacional pequeno.
  • Auxiliar na resolução de incertezas taxonômicas e definições de unidades de manejo.
  • Entender o manejo genético de espécies ameaçadas em ambiente natural.
  • Compreender os mecanismos de reprodução em cativeiro e reintrodução.
  • Discutir a aplicação da genética molecular na análise forense e no estudo da biologia das espécies.
  • Analisar de forma crítica a genética da conservação na biodiversidade brasileira.
  • Entender quais os benefícios e como é realizado o melhoramento genético de espécies de interesse.

Conteúdos:

  • Genética da conservação: introdução e aplicações.
  • Marcadores cromossômicos e moleculares: obtenção, metodologias e análise.
  • Conceitos básicos de genética aplicados ao entendimento do funcionamento dos marcadores moleculares.
  • Marcadores moleculares: tipos e aplicações.
  • Biologia populacional e fontes da diversidade genética/mensurações e aplicações da diversidade alélica, heterozigosidade, frequências gênicas e genotípicas.
  • Fatores estocásticos na biologia populacional aplicados a genética da conservação.
  • Consequências genéticas do tamanho populacional pequeno.
  • Genética da extinção.
  • Resoluções de incertezas taxonômicas e definição de unidades de manejo.
  •  Manejo genético de espécies ameaçadas em ambiente natural.
  • Reprodução em cativeiro e reintrodução.
  • A genética molecular na análise forense e no estudo da biologia das espécies.
  • Genética da conservação na biodiversidade brasileira.
  • Aplicação da Genética na Piscicultura.

Procedimentos metodológicos:

  • Aulas Expositivas em Projeção de Slides e/ou em Quadro de giz.
  • Aulas Práticas em Laboratório.
  • Aula Expositiva a ser realizada na Estação de Piscicultura da Unespar – União da Vitória.

Avaliação:

  • Estudos dirigidos, seminários e relatórios.

Bibliografia básica

FRANKHAM, R.; BALLOU, J.D.; BRISCOE, D.A. Fundamentos da Genética da conservação. Sociedade Brasileira e Genética, Ribeirão Preto, 2008.

FUTUYMA, D.J. Biologia evolutiva. SBG/CNPq, Ribeirão Preto, 1992.631p.

GARAY, I.; DIAS, B. (org.). Conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais: avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e monitoramento. Ed. Vozes, Petropolis, 2001. 425p.

JEFFRIES, M.J. Biodiversity and conservation. Routledge, London & N.York, 1997. 202p.

RIDLEY, M. Evolução. Artmed Editora S.A., São Paulo, 2006.

* Periódicos especializados na área.

 

Disciplina

BIOINDICADORES AQUÁTICOS E PRINCÍPIOS DE ECOTOXICOLOGIA

Docente

Dra. Ana Carolina de Deus Bueno Krawczyk

Carga horária

36h

Ementa: Organismos bioindicadores em ambientes aquáticos. Variação quali e quantitativa de organismos indicadores de mudanças ambientais. Biomonitoramento. Impacto ambiental e ecotoxicidade. Problemática dos principais contaminantes orgânicos. Biomarcadores.

Objetivos

  • Caracterizar os graus de contaminação em ambientes aquáticos e seus efeitos para a biota.
  • Propor ferramentas de análise de integridade ambiental em ambientes aquáticos.

Conteúdos

  • Organismos bioindicadores. Definição e uso em ecologia aquática.
  • Biomonitoramento. Princípios e técnicas de amostragem e interpretação de resultados.
  • Princípios de Toxicologia aquática. Bioacumulação, bioconcentração, biomagnificação e parâmetros ecotoxicológicos.
  • Biomarcadores de Neurotoxicidade, Biotransformação, estresse oxidativo, distúrbios endócrinos, Genotoxicidade.
  • Princípios de Toxicologia Reprodutiva.

Procedimentos metodológicos

  • Aulas expositivas e dialogadas sobre cada tema.
  • Apontamentos e discussão sobre artigos científicos relacionados à área de ecologia aquática e ecotoxicologia.
  • Aula prática sobre bioindicadores e biomarcadores.

Avaliação

  • Apresentação de seminário com base em leitura de artigos científicos da área.
  • Elaboração dos relatórios de aula prática.

Bibliografia

ANDRADE FILHO, A.; CAMPOLINA, D.; DIAS, M. B. Toxicologia na prática clínica. Folium, Belo Horizonte, 2001.

HOFFMAN, D.J. et al. (ed).Handbook of ecotoxicology. 2 ed. Boca Raton, London: Lewis Publishers, 2003.

KLAASSEN, C.D.; WATKINS, J.B. Fundamentos em Toxicologia. McGraw-Hill, 2012.

MERRIT, R.W.; CUMMINS, K.W. An Introduction to the Aquatic Insects of North America. 3º ed., Dabuqye Iowa: Kendall/ Hunt PublishingCompany, 1996.

PÉREZ, G. R. Guia para el estúdio de losmacroinvertebradosacuáticos del Departamento de Antioquia. Bogotá: Editorial Presencia Ltda,1988.

ZAGATTO, P. A.; BERTOLETTI, E. Ecotoxicologia Aquática: princípios e aplicações. São Carlos: Rima, 2006.

 

Disciplina

BIODIVERSIDADE VEGETAL: CONSERVAÇÃO E MANEJO EM ÁREAS DEGRADADAS

Docente

Dr. Rogério Antonio Krupek

Carga horária

36h

Ementa: Biodiversidade vegetal aquática e terrestre; estrutura e dinâmica da flora em ecossistemas naturais; distúrbios na estrutura e dinâmica do componente vegetal; inventários florísticos qualitativos e quantitativos; conservação e manejo de áreas degradadas.

Objetivos

  • Reconhecer a biodiversidade vegetal e sua importância em ecossistemas naturais e frente à alterações ambientais de ordem natural e antrópica.

Conteúdos

  • Biodiversidade vegetal em ambientes aquáticos e terrestres.
  • Distúrbios na estrutura e dinâmica de comunidades vegetais (conceituação e exemplificação de distúrbios, em escalas local e global, causados por diferentes agentes naturais e antrópicos).
  • Estudos de caso sobre possíveis medidas de mitigação dos distúrbios antrópicos em comunidades vegetais.
  • Comunidades aquáticas: principais características, dinâmica e interação. Principais impactos nos ecossistemas de águas doces, com ênfase em eutrofização e mudanças climáticas globais. Uso, conservação, recuperação e gerenciamento. Uso de algas e macrófitas na qualidade da água. Fatores ambientais interferindo na distribuição das cianobactérias, eutrofização, dominância e florações.
  • Comunidades terrestres: Introdução à Sistemática Filogenética. Morfologia e Taxonomia das principais ordens e famílias de Angiospermas com base no APG III. Taxonomia das principais famílias e gêneros de Angiospermas da região.
  • Abordagem sobre a metodologia usual para a realização de inventários florísticos (coleta, identificação e descrição de material botânico, inclusão e manutenção no herbário). Métodos qualitativos e quantitativos utilizados em estudos de vegetação, visando subsidiar estudos de preservação, recuperação e manejo de áreas naturais ou alteradas.

Procedimentos metodológicos

  • As aulas serão subdivididas em parte teórica e parte prática, sendo que as aulas práticas serão desenvolvidas a partir de atividades de campo e laboratório.

Avaliação

  • Os alunos serão avaliados através da participação durante as atividades desenvolvidas e pelos relatórios de aulas provenientes das atividades práticas.

Referências

JUDD, W. S.; CAMPBELL, C. S; KELLOG, E. A.; STEVENS, P. F.; DONOGHUE, M.J.  Sistemática Vegetal – um Enfoque Filogenético. 3ª ed. Artmed, Porto Alegre, 2009.

SANT´ANNA, C.L.; AZEVEDO, M.T.P.; AGUJARO, L. Manual ilustrado para identificação e contagem de cianobactérias planctônicas de águas continentais brasileiras. 1º ed. Interciência, São Paulo, 2006.58pp. 

SOUZA, V.C.; LORENZI, H. Botânica Sistemática, 2ª edição. Instituto Plantarum, Nova Odessa, 2008.

*artigos científicos da área.

 

Disciplina

AS INTER-RELAÇÕES ENTRE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SOCIEDADE E AMBIENTE (CTSA)

Docentes

Ms. Camila Juraszeck Machado

Ms. Josi Mariano Borille

Carga horária

36h

Ementa: Conceito de ciência, tecnologia e técnica; Concepções e inter-relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente; A evolução da ciência e da tecnologia e seus impactos sobre a sociedade; Alfabetização científica e tecnológica (ACT); Abordagens e estratégias de ensino com enfoque CTS e CTSA.

Objetivos

  • Compreender o contexto histórico e epistemológico que originou o movimento CTS e CTSA.
  • Conhecer os conceitos, concepções e as inter-relações entre CTSA.
  • Reconhecer a importância da abordagem CTS e CTSA no contexto educacional.
  • Reconhecer que a alfabetização científica e tecnológica contribui para de formação de cidadãos críticos e atuantes na sociedade.
  • Compreender os impactos da evolução tecnológica sobre a biodiversidade.
  • Conhecer metodologias e práticas de ensino para inserir o enfoque CTS e CTSA no contexto educacional.

Conteúdos

  • Aspectos históricos e epistemológicos da origem do movimento CTS e CTSA;
  • Definições dos conceitos de ciência, tecnologia e técnica;
  • Concepções e as inter-relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente;
  • A evolução da ciência e da tecnologia e seus impactos sobre a sociedade e sobre a biodiversidade;
  • O movimento CTS e CTSA no contexto educacional;
  • A Alfabetização Científica e Tecnológica (ACT);
  • Metodologias e Práticas de Ensino para inserir o enfoque CTS e CTSA no ambiente escolar.

A metodologia de trabalho em sala de aula consistirá em:

  • Aulas expositivas e dialogadas.
  • Leituras, análises e discussões de textos científicos.
  • Debates e discussões orientadas.
  • Seminários e apresentações de trabalhos.
  • Produções escritas (planos de ensino e artigo científico).

Avaliação

  • Participação nas discussões e debates orientados.
  • Elaboração do plano de ensino com enfoque CTSA.
  • Produção de artigo científico.

Bibliografia

ACEVEDO DÍAZ, J. A. La tecnologíaenlas relaciones CTS: una aproximaciónal tema. Enseñanza de lasCiencias, vol.14, n.1, p.35-44,1996.

AULER, D.; BAZZO, W. A. Reflexões para a implementação do movimento CTS no contexto educacional brasileiro. Ciência & Educação, v.7, n.1, p.1-13, 2001.

BAZZO, W. A. Ciência, tecnologia e sociedade: e o contexto da educação tecnológica. Florianópolis: UFSC, 1998.

CARLETTO, M. R. Avaliação de impacto tecnológico: alternativas e desafios para a educação crítica em engenharia. Florianópolis, SC: [s.n], 2009. 285 p. Tese (Doutorado em Educação Científica e Tecnológica) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica. Florianópolis, 2009.

GONZÁLEZ GARCÍA, M. I.; LÓPEZ CEREZO, J. A.; LUJÁN LÓPEZ, J. L. Ciencia, tecnología y sociedad:lecturasseleccionadas. Barcelona: Ariel, 1997. 236 p. ISBN 8434411717.

 

Disciplina

DELINEAMENTO EXPERIMENTAL E ANÁLISE NUMÉRICA DA BIODIVERSIDADE

Docente

Dr. Huilquer Francisco Vogel

Carga horária

36h

Ementa: Tipos de variáveis estatísticas. Organização descritiva de dados estatísticos.  Planejamento experimental aplicado ao estudo da biodiversidade. Principais testes de hipóteses paramétricos e não-paramétricos. Análise numérica aplicada à biodiversidade.

Objetivos

  • Subsidiar teoricamente recursos humanos capazes de planejar a coleta sistemática de dados relacionados à biodiversidade, aplicando testes hipotéticos específicos.

Conteúdos

  • Tipos de variáveis estatísticas.
  • Organização descritiva de dados estatísticos.
  • Planejamento experimental aplicado ao estudo da biodiversidade.
  • Análise de dados.
  • Análise numérica aplicada à biodiversidade.
  • Experimentos de campo.

Procedimentos metodológicos

  • Aulas teóricas intercaladas com exercícios práticos e uso de softwares de bioestatística na resolução de exercícios. Aula de campo para simular o delineamento de um experimento, obtenção de dados, análise e redação de um relatório final.

Avaliação

  • Relatórios dos estudos dirigidos.

Bibliografia

CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed. 2003.

CASTANHEIRA, N. P. Estatística aplicada a todos os níveis. 4 ed. Curitiba, PR: IBPEX, 2008.

GOTELLI, N. J.; ELLISON,  A. M. Princípiosde estatística em ecologia. 1a.ed. Artmed,Porto Alegre, 2011. 528 p.

MAGURRAN, A. E. Medindo a Diversidade Biológica.Ed. UFPR, 1998. 261p.

 

Disciplina:

AGROECOSSISTEMAS

Docente:

Dra. Daniela Roberta Holdefer

Carga horária:

36h/a

Ementa: Breve Histórico da evolução dos agroecossistemas. Visão energética da agricultura. Bases teóricas da sustentabilidade: ecossistemas e agroecossistemas. Agroecossistemas: fatores físicos e socioeconômicos. Características e interações nos agroecossistemas tropicais. Boas práticas agrícolas. Impactos da agricultura no ambiente. Degradação ambiental. Formigas e sistemas agrícolas.

Objetivos:

  • Compreender que a atividade agrícola causa impactos de diferentes ordens, alguns positivos e outros negativos, na economia, na organização social e no ambiente.
  • Reconhecer que a agricultura brasileira desempenha papel fundamental na economia do país e a ampliação de sua competitividade e sustentabilidade relaciona-se aos avanços científicos e à disponibilização de tecnologias para o setor produtivo, que contribuam para a diminuição das desigualdades regionais e desenvolvimento nacional;
  • Reconhecer que a intensificação das atividades agrícolas, fundamentais para o desenvolvimento do país, tem provocado, em muitas áreas, processos de degradação que comprometem a produtividade das terras a qualidade dos ecossistemas e de paisagens regionais, com impactos negativos na economia e na organização social de regiões afetadas;
  •  Caracterizar os sistemas de cultivo enquanto ecossistemas simplificados;
  • Identificar os principais tipos de agroecossistemas brasileiros e paranaenses atuais;
  • Reconhecer com brevidade a construção histórica de nossa agricultura;
  • Reconhecer as formigas como importantes componentes bióticos de um agroecossistema.

Os procedimentos metodológicos

Envolverão aulas teóricas e práticas em sala de aula, campo e laboratório e por atividades realizadas pelo discente durante o horário de aula e fora dele. A modalidade básica será o método de ensino sócioindividualizado que procura equilibrar a ação grupal e o esforço individual, no sentido de promover a adaptação do ensino/aprendizagem ao discente, promovendo o ajustamento deste ao meio social. Ainda a produção de caixa entomológica com pragas e controladores biológicos de determinada cultura.

 

Conteúdos

  • AGROECOSSISTEMAS
    • O que é um agroecossistema.
    • Evolução dos agroecossistemas.
    • Diferenças entre ecossistema e agroecossistema.
    • Classificação dos agroecossistemas.
    • Reconhecimento da distribuição e características dos agroecossistemas no Brasil.
    • Reconhecimento da distribuição e características dos agroecossistemas no Paraná.
    • AGROECOSSISTEMAS TROPICAIS E SUBTROPICAIS
      • Características dos agroecossistemas tropicais.
      • Características dos agroecossistemas subtropicais.
      • Interações nos agroecossistemas subtropicais e tropicais.
      • IMPACTOS DA AGRICULTURA NO AMBIENTE
        • Desmatamento
        • Erosão
        • Perda de biodiversidade
        • Esgotamento da água doce
        • Poluição da água e da atmosfera
        • Desertificação
        • Destruição de mananciais
        • Geração de resíduos
        • SUSTENTABILIDADE
          • O que é?
          • Sustentabilidade em agroecossistemas e desenvolvimento sustentável
          • Dimensões da sustentabilidade
          • Agricultura sustentável
          • 5 Indicadores de sustentabilidade em agroecossistemas
          • FORMIGAS E AGROECOSSISTEMAS
            • Quem são as formigas
            • Que papeis as formigas desempenham dentro agroecossistemas
            • O que os agroecossistemas podem fazer pelas formigas

Avaliação

  • Participação no seminário com obediência às normas pré-estabelecidas.Avaliação escrita individual. Efetivação de atividades avaliativas.
  • Peso de cada atividade avaliativa (1 e 2) = 10  (dez).Média final: soma e divisão por dois das notas obtidas nas duas atividades avaliativas propostas.

Bibliografia

ALTIERI, M. A.; SILVA, E. N. do; NICHOLLS, C. N. O papel da biodiversidade no Manejo de Pragas. Ribeirão Preto: Holos, 2003.

FERNÁNDEZ, F. Introducción a lashormigas de laregión neotropical. Instituto de Investigación de Recursos Biológicos Alexander von Humboldt, Bogotá, Colombia, 2003.

GALLO, D. et al. Entomologia agrícola. São Paulo: Livro Ceres, 2002.

GARCIA, F.R.M. Zoologia agrícola - manejo ecológico de pragas. 4ª ed. Porto Alegre: Rigel, 2014. 256p.

ALVEZ, A. R.; MOTA, J. A. (0rgs). Sustentabilidade Ambiental no Brasil: biodiversidade, economia e bem-estar humano.  Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. – Brasília: Ipea, 2010. 640 p.

BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: Ed. Planta, 2001.

 

Disciplina

BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO

Docente

Dr. Sérgio Bazilio

Dra. Talita Vieira Braga

Carga horária

36h

Ementa: História da biologia da conservação e o conceito de biodiversidade. Fatores e processos envolvidos na redução da biodiversidade. Fragmentação e corredores ecológicos. Hotspots de biodiversidade mundial. Status de conservação de espécies. Estratégias conservacionistas in-situ e ex-situ. Aspectos sobre legislação aplicada a conservação de espécies e Unidades de Conservação. Restauração ecológica e manejo de espécies com finalidades conservacionistas.

Objetivos:

  • Reconhecer os principais fatores que causam perda de biodiversidade.
  • Fundamentar para a correta aplicação de estratégias conservacionistas mediante a realidade ambiental local.

Conteúdos:

  • História da biologia da conservação e o conceito de biodiversidade.
  • Fatores e processos envolvidos na redução da biodiversidade.
  • Características da fragmentação de habitat e seus efeitos na perda debiodiversidade.
  • Uso de corredores ecológicos como estratégia de conservação da biodiversidade.
  • Hotspots de biodiversidade mundial.
  • Status de conservação de espécies do Brasil e do estado do Paraná.
  • Estratégias conservacionistas in-situ,ex-situe valoração da biodiversidade.
  • Aspectos sobre legislação brasileira aplicada a conservação.
  • Unidades de Conservação no Brasil, aspectos sobre suas categorias, criação e manejo.
  • Restauração ecológica.
  • Manejo de espécies com finalidades conservacionistas.

Procedimentos metodológicos:

  • A metodologia utilizará aulas expositivas, fazendo uso de recursos audiovisuais e leituras dirigidas. Aulas de campo serão utilizadas para demonstrar principais fatores causadores de distúrbio e o modo com que afetam a biodiversidade.

Avaliação:

  • Avaliação escrita (33%)
  • Apresentação de relatório (33%)
  • Apresentação de seminários (34%)

Referências básicas:

CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PÁDUA, C. Métodos de estudo em Biologia da Conservação e manejo de vida silvestre. Curitiba: Ed. UFPR e FBPN. 2003. 665 p. (Livro-texto auxiliar)

PRIMACK, R.B.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina (PR), 2001.328p.

ROCHA, C. F. D.; BERGALLO, H. G.; SLUYS, M. V.; ALVES, M. A. S. Biologia da conservação: essências. São Carlos: Ed. RiMa. 2006. 582p.

SODHI, N. V.; EHRLICH, P. R. ConservationBiology for All. New York, USA: Oxford University Press Inc. 2010. 344p.

 

Disciplina

CITOTECNOLOGIA APLICADA À AMBIENTES ALTERADOS

Docente

Dra. Carla Andreia Lorscheider

Carga horária

36h

Ementa: Célula procariótica, eucariótica e microrganismo. Citotoxicologia, alterações celulares (organelas e núcleo) e citopatologia. Sinalização celular. Distúrbios metabólicos. Neoplasia e metaplasia. Morte celular (necrose). Mutagênese ambiental. Técnicas celulares e moleculares.

Objetivos:

  • Conhecer as estruturas celulares e suas funções e as consequências das modificações de função e estrutura da célula por agentes ambientais.
  • Compreender os processo de sinalização e os distúrbios metabólicos celulares.
  • Estudar as principais relações dos microrganismos com o meio ambiente e os microrganismos bioindicadores.
  • Entender as alterações celulares envolvidos na morte celular.
  • Conhecer as técnicas celulares e moleculares envolvidos na citotoxicologia e citopatologia.
  • Proporcionar aos alunos a compreensão das alterações celulares e moleculares em ambientes alterados.

Conteúdos

  • Células eucarióticas e procarióticas.
  • Estruturas celulares.
  • Alterações celulares (organelas e moléculas) em ambientes contaminados.
  • Distúrbios metabólicos bioquímicos em respostas a sinalização celular.
  • Morte Celular por necrose.
  • Diversidade microbiana e habitats
  • Microbiologia do Solo e ciclos biogeoquímicos.
  • Microbiologia aquática e tratamento de esgoto.
  • Biorremediação.
  • Tecnologias químicas e biológicas empregadas na recuperação de ambientes alterados.

Procedimentos metodológicos:

  • Exposição oral dialogada
  • Leitura de artigos
  • Aula prática em Laboratório

Avaliação:

Para aprovação na disciplina será considerada as seguintes avaliações:

  • Avaliação escrita (35%);
  • Apresentação de seminários (35%);
  • Estudo dirigido (15%),
  • Relatório aula prática (15%).

 

Referências básicas:

ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P. Fundamentos da Biologia Celular. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.

COOPER, G. M. A Célula - Uma Abordagem Molecular. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.

LORRIS, G. C.; SHANE, B. S. (1993) Basic environmentaltoxicology. 1a edição. London: CRC Press, 1993. 640p.

Referências complementares:

GRANT, W. D.; LONG, P. E. Microbiologia Ambiental. Zaragoza: Acribia, 1989.

 

Disciplina

TÓPICOS ESPECIAIS E SEMINÁRIOS DE PESQUISA

Docente

Ms. Clóvis Roberto Gurski

Dra. Patrícia Barbosa

Dra. Thais Aparecida Dulz

Dra. Viviane Demetrio do Nascimento

Carga horária

36h

Ementa: Fundamentos do pensamento científico. Planejamento e execução do trabalho científico. Principais gêneros textuais científicos. Diretrizes para leitura, análise e interpretação de textos. Redação científica. Divulgação dos resultados da pesquisa para a comunidade científica e não científica.

Objetivos:

  • Conhecer os fundamentos da construção do pensamento científico;
  • Compreender as bases epistemológicas da ciência moderna e da contemporânea;
  •  Realizara pesquisa científica com olhar crítico, criativo, investigativo e ético;
  • Compreender as fases da investigação científica: planejamento, elaboração do projeto, execução, análise dos resultados e divulgação;
  • Compreender o exercício da leitura e escrita científica como elemento constitutivo da produção e expressão do conhecimento;
  • Devolver pesquisas com enfoque nas problemáticas da população local;
  • Avaliar o papel na Universidade como instituição produtora edisseminadora do conhecimento científico.

Conteúdos:

  • Aspectos históricos da ciência e pesquisa científica;
  • Princípios da pesquisa científica;
  • Hábito de estudo: significado e importância;
  • Delineamento de uma pesquisa científica;
  • Tipos de redação científica;
  • Ciênciometria e trabalhos de gabinetes;
  • Normalização de trabalhos acadêmicos;
  • Divulgação das pesquisas científicas.

Procedimentos metodológicos:

  • A disciplina será composta por palestras com profissionais convidados;
  • Análise crítica de artigos científicos;
  • Na segunda parte da disciplina, as palestras serão abertas para o público em geral, incentivando a divulgação científica;
  • Produção de textos científicos.

Avaliação:

  • Frequência nas palestras.
  • Análise da devolução de informações científicas para a sociedade, nos seguintes tipos:

a)       Artigos de divulgação em jornais;

b)       Artigos científicos em periódicos;

c)       Palestras para a população;

d)       Programas de televisão ou rádio.

Referências básicas:

CHASSOT, Á. I. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004. 280 p.

ESBERARD, C. E. L.; MELLO, M. A. R.; MORATELLI, R.; LUZ, J. L.; COSTA, L. M. Erros frequentes nos resumos submetidos ao V EBEQ e sugestões para melhorar na redação científica. ChiropteraNeotropical, v. 16, n.1, pp. 9-12, 2010.

KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 33. ed.Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 182p.

MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G. R. Produção textual na universidade. 1. ed. São Paulo, SP:Parábola, 2010. 167p.

SILVA, C. H. O que é divulgação científica? Ciência & Ensino, v. 1, n. 1, pp. 53-59, 2006.

 

Disciplina

BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL

Docente

Dra. Larissa Romanello

Carga horária

36h

Ementa: O papel da biotecnologia no desenvolvimento sustentável; aplicação de técnicas biotecnológicas para corrigir ou prevenir problemas de contaminação ambiental em água, ar e solo; biorremediação em ambientes contaminados; processos ambientalmente corretos: tecnologias verdes e limpas;aplicação da engenharia de proteínas para a obtenção de biocatalisadores com potencial para bioconversão de agroresíduos e reduzir a contaminação ambiental.

Objetivos:

  • Entender o papel da biotecnologia no desenvolvimento sustentável.
  • Conhecer as técnicas e processos biotecnológicos para corrigir e prevenir problemas de contaminação ambiental em diferentes ambientes.
  • Identificar processos ambientalmente corretos utilizando tecnologias verdes e limpas.
  • Estudar a produção de proteínas recombinantes paraa obtenção de biocatalisadores com potencial de aproveitamento de agroresíduos.

Conteúdos:

1) Biotecnologia e desenvolvimento sustentável

2) Técnicas e processos biotecnológicos para corrigir e prevenir problemas de contaminação ambiental

  • Bioatenuação, bioaumentação, biorremediação, fitorremediação, fitoestimulação, bioventilação, landfarming.

3) Processos ambientalmente corretos: tecnologias verdes e limpas

4) Engenharia de proteínas para a obtenção de biocatalisadores

  • Identificação de proteínas com potencial de biocatálise.
  • Expressão de proteínas recombinantes.
  • Bioconversão de agroresíduos e redução da contaminação ambiental.
  • Podução de bioenergia: etanol de segunda geração.

Procedimentos metodológicos:

  • Exposição oral dialogada
  • Leitura de artigos científicos
  • Aula prática em Laboratório

Avaliação:

  • Apresentação de artigos científicos de projetos brasileiros ligados à biotecnologia ambiental.

Referências básicas:

BORÉM, A.; GIÚDICE, M. P. del (Ed.). Biotecnologia e meio ambiente. 2. ed. Viçosa, MG: [s. n.], 2008. 510 p.

SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W. Biotecnologia Industrial, Volume 2, Engenharia Bioquímica, 1a ed., São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda., 2001, 541 p. il. 3.

LIMA, U.A.; AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W. Biotecnologia Industrial, Volume 3, Fundamentos, 1a ed., São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda., 2001, 593 p. il.

Referências complementares:

AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A. Biotecnologia Industrial, Volume 4, Biotecnologia na Produção de Alimentos, 1a ed., São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda., 2001, 523 p. il.

BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; LIMA, U.A.; AQUARONE, E. Biotecnologia Industrial, Volume 1, Fundamentos, 1a ed., São Paulo, Ed. Edgard Blücher Ltda., 2001, 254 p. il.

 

Disciplina

ECOLOGIA MARINHA

Docente

Dr. Rafael Metri

Dra. Cassiana Baptista Metri

Carga horária

36h

Ementa: Caracterização física e biológica do ambiente marinho, enfatizando os ecossistemas costeiros. Biodiversidade, características e metodologia de estudo em ecossistemas costeiros, com destaque para manguezais, marismas, planícies de marés, praias arenosas e costões rochosos. Problemas ambientais na região marinha.

Objetivos

  • Proporcionar aos alunos o entendimento das principais relações ecológicas nos ambientes marinhos, enfatizando os componentes mais significativos da biodiversidade.
  • Propiciar aos alunos um aprofundamento das discussões atuais relacionadas ao ambiente marinho e costeiro, por meio de vivência nos principais ecossistemas da região paranaense.

Conteúdos

  • Importância ecológica, social e econômica da zona costeira.
  • Usos e conflitos ambientais dos ecossistemas costeiros.
  • Zoneamento marinho, conceitos e definições essenciais da oceanografia.
  • Principais ecossistemas marinhos.
  • O estuário: dinâmica oceanográfica, biológica, principais unidades ecológicas.
  • Manguezais e marismas: caracterização física e biológica, ecologia e métodos de estudo.
  • Praias arenosas: caracterização física e biológica, ecologia e métodos de estudo.
  • Costões rochosos: caracterização física e biológica, ecologia e métodos de estudo.

Procedimentos metodológicos

  • Aulas expositivas dialogadas, seminários, leituras de artigos, discussões em grupo, observação de exemplares animais de coleção, aulas de campo em praia, manguezal e costão.

Avaliação

  • A avaliação será baseada na apresentação de seminários pelos alunos, e em avaliação escrita do conteúdo.

Bibliografia

CASTELLA, R. M. B.; CASTELLA, P. R.; FIGUEIREDO, D. C. S.; QUEIROZ, S. M. P. (Orgs.). Mar e Costa: Subsídios para o ordenamento das áreas estuarina e costeira do Paraná. SEMA. Curitiba. 2006.

NYBACKKEN, J. W. Marine biology. Benjamin Cummings: São Francisco, 2001. 516p.

PEREIRA, R. C.; SOARES-GOMES, A. Biologia Marinha. Editora Interciência: Rio de janeiro, 2002.382p.